Segundo o professor Jair Borin, do departamento de jornalismo da ECA, o problema atual é estarmos vivendo “a apologia do jornalismo de mercado”, de acordo com o qual "restaria para as classes mais baixas a mídia eletrônica, cujos rumos são definidos pelo Ibope e não pela qualidade do que é veiculado. A grande parcela da população torna-se mera consumidora do lixo que vende bem.“
Mas, existem alternativas para essa situação? Como se poderia romper o curso da imprensa do espetáculo e do lucro?
Ora, diversos atores estão envolvidos nesse cenário: jornalistas, produtores, donos de emissoras, mas também espectadores. Desse modo, cada um se torna, por sua vez, responsável pelo conteúdo que é veiculado e 'consumido'.
Segundo o jornalista Milton Jung, que atualmente apresenta o CBN São Paulo, na rádio CBN, não há solução para o problema que não passe necessariamente pelo exercício de um jornalismo mais comprometido com o cidadão, que precisa deixar de ser visto como mero consumidor em potencial:
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