sábado, 29 de novembro de 2008
Antropologia compartilhada
Antropologia compartilhada, o blog, é uma realização coletiva – iniciada por um grupo de pesquisadores que têm como interlocutores os realizadores de cinema e arte das quebradas. Uma ocupação na rede, construída a partir de relações que temos tecido nos últimos anos, com gente que pensa o cinema como meio de transformação, intervenção, provocação.
Antropologia compartilhada
Antropologia compartilhada, o blog, é uma realização coletiva – iniciada por um grupo de pesquisadores que têm como interlocutores os realizadores de cinema e arte das quebradas. Uma ocupação na rede, construída a partir de relações que temos tecido nos últimos anos, com gente que pensa o cinema como meio de transformação, intervenção, provocação.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
- Artigo III.
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.
- Artigo V.
Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.
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Mãe mata filho de 19 anos em ritual de magia negra em SP
Segundo polícia, ela chamou vizinhos para orar e pisoteou a Bíblia.PMs invadiram apartamento e viram rapaz com 15 facadas no colo da mãe.
Do G1, em São Paulo
Uma encarregada de setor de 43 anos foi presa em flagrante por matar com 15 facadas o filho, um estudante de 19 anos. O crime aconteceu na tarde de terça-feira (18) no apartamento onde moravam, na Avenida Jaguaré, no bairro do Jaguaré, Zona Oeste de São Paulo. Ela estava em crise psicótica e pertencia a comunidades religiosas não convencionais da internet, diz a polícia.
Segundo o boletim de ocorrência, vizinhos disseram que, desde o começo da tarde, a mulher chamava todos para 'orar'. Ela falava sobre demônios e assuntos satânicos. De acordo com vizinhos, em determinado momento, ela pisoteou um exemplar da Bíblia. Devido ao estado da mulher, eles chamaram uma ambulância do Samu, que não compareceu no local. A Secretaria Municipal de Saúde informou que, por causa da "natureza da ocorrência, a abordagem do caso e o primeiro atendimento naturalmente seriam da Polícia Militar".Os vizinhos contam que, depois de chamar a ambulância, tentaram acalmá-la. A mulher, aparentemente em transe, teria dito que o filho tinha que ser morto por um 'bem maior'. Assustados, eles chamaram a polícia. Quando os PMs chegaram, a porta do apartamento estava trancada.Os policiais tocaram a campainha, interfonaram e bateram na porta sem sucesso. Passados 30 minutos, um grito veio do local. A porta do apartamento foi arrombada. A mulher estava com o filho no colo e esfaqueava a vítima. Ele foi golpeado, pelo menos 15 vezes no pescoço e tórax. Seis policiais foram necessários para segurar a encarregada. O estudante foi socorrido para o Hospital Universitário da USP, onde morreu. Outros dois filhos da mulher estavam escondidos em outro cômodo. Em diligências no local, a delegada plantonista localizou três computadores da suspeita. Averiguando o material apreendido, a delegada descobriu que a encarregada fazia parte de sites religiosos não convencionais que adotam o sacrifício. Ela acessava as páginas da internet e mantinha contato com outras pessoas com os mesmos interesses pelo site de relacionamento 'Orkut'. No apartamento, duas facas foram encontradas e apreendidas para perícia. A encarregada também foi hospitalizada no Pronto Socorro do Hospital da Lapa onde, até a elaboração do boletim de ocorrência, permanecia em observação e sedada para avaliação psiquiátrica. Ela está sob escolta policial e, assim que tiver alta, será presa pelo crime.
Ética no Jornalismo: Aqui se faz o quê se paga?
Mas, existem alternativas para essa situação? Como se poderia romper o curso da imprensa do espetáculo e do lucro?
Ora, diversos atores estão envolvidos nesse cenário: jornalistas, produtores, donos de emissoras, mas também espectadores. Desse modo, cada um se torna, por sua vez, responsável pelo conteúdo que é veiculado e 'consumido'.
Segundo o jornalista Milton Jung, que atualmente apresenta o CBN São Paulo, na rádio CBN, não há solução para o problema que não passe necessariamente pelo exercício de um jornalismo mais comprometido com o cidadão, que precisa deixar de ser visto como mero consumidor em potencial:
Respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família?
Conforme artigo previsto pela Constituição Brasileira sobre a mídia, esta deve manter seu compromisso de respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família. No entanto, parece que a Constituição vem sendo ignorada, haja vista o grande número de programas que veiculam conteúdo de qualidade no mínimo discutível, sobretudo na televisão.
É o que se pode perceber através do ranking abaixo, organizado com base nas denúncias de violações dos Direitos Humanos recebidas pelos idealizadores da campanha "Quem Financia a Baixaria é contra a Cidadania":
A campanha nasceu em 2002 fruto de deliberação da VII Conferência Nacional de Direitos Humanos, maior evento anual do setor no país. O espírito da decisão foi criar um instrumento que promovesse o respeito aos princípios éticos e os direitos humanos na televisão brasileira.
Participaram da Conferência cerca de 1.500 pessoas, a grande maioria lideranças e militantes em direitos humanos. Muitos lutaram contra a censura no regime militar, e agora estão engajados na campanha para resgatar o significado contemporâneo da liberdade de expressão e de formação de uma opinião pública crítica baseada nos valores humanistas.
Obs. Esse ranking foi publicado pelo site"Ética na TV": http://www.eticanatv.org.br/index.php?sec=2&cat=5&pg=2&ano=47546f44c3fe68a7dd45684d65281632
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
A mídia e a vitória de Obama
USO RADICAL DA BLOGOSFERA FEZ DESTA ELEIÇÃO A 1ª A PÔR EM CRISE A DEMOCRACIA REPRESENTATIVA
(Euclides Santos Mendes - colaboração para a Folha)
Os meios de comunicação deram à campanha norte-americana atenção e espaço poucas vezes vistos numa disputa eleitoral. Mas, para a professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Ivana Bentes, a mídia não "elegeu" o democrata Barack Obama. "Mesmo seduzida por ele, a mídia não tem fidelidade a nenhum candidato", diz na entrevista abaixo.
FOLHA - Por que a crise financeira e a eleição presidencial nos EUA monopolizaram a mídia mundial por várias semanas, mesmo havendo hoje um acesso inédito a múltiplos meios de informação?
FOLHA - Obama seria o "Príncipe Eletrônico" (conceito pautado na relação entre política e mídia) preconizado pelo sociólogo Octavio Ianni?
Artigo 221 da Constituição Brasileira - Sobre a mídia
Da Ordem Social
Capítulo V
Da Comunicação Social
Art. 221. A produção e a programação das emissoras de rádio e televisão atenderão aos seguintes princípios:
I - preferência a finalidades educativas, artísticas, culturais e informativas;
II - promoção da cultura nacional e regional e estímulo à produção independente que objetive sua divulgação;
III - regionalização da produção cultural, artística e jornalística, conforme percentuais estabelecidos em lei;
IV - respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
Laboratório de Estudos sobre a Intolerância - LEI - USP
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Declaração Universal dos Direitos Humanos
Declaração dos Direitos Humanos |
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um dos documentos básicos das Nações Unidas e foi assinada em 1948. Nela, são enumerados os direitos que todos os seres humanos possuem.
Preâmbulo Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que os todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum, Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades humanas fundamentais e a observância desses direitos e liberdades, Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta importância para o pleno cumprimento desse compromisso, agora portanto, A Assembléia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição. Artigo I. Artigo II. Artigo III. Artigo IV. Artigo V. Artigo VI. Artigo VII. Artigo VIII. Artigo IX. Artigo X. Artigo XI. Artigo XII. Artigo XIII. Artigo XIV. Artigo XV. Artigo XVI. Artigo XVII. Artigo XVIII. Artigo XIX. Artigo XX. Artigo XXI. Artigo XXII. Artigo XXIII. Artigo XXIV. Artigo XXV. Artigo XXVI. Artigo XXVII. Artigo XXVIII. Artigo XXIX. Artigo XXX. |